quinta-feira, 19 de julho de 2012

QUESTÃO DE LÓGICA

O que você pensa ao ver uma pessoa jogando lixo na rua? Tipo, come algo e descarta a embalagem bem descaradamente no chão? Não pergunto em relação às questões ambietais e afins, digo em relação ao hábito de vida de um ser desse tipo.
Eu penso que se uma pessoa faz isso na rua, ela também o faz dentro de casa. Bebe refrigerante e joga a garrafa de PET bem no meio da cozinha, saca? É uma questão de lógica, pura e simples. Acredito que o comportamento que se exibe fora de casa é o reflexo do que se faz dentro dela e vice-versa. Pelo menos é a educação que recebi de meus pais. Os locais públicos devem ser tratados como a extensão do que temos por nosso, de papel passado. Por isso, devem receber o mesmo cuidado, afinal é nosso também.
Acredito também que esse tipo de gente é do mesmo tipo que vende voto, anda sem cinto de segurança, faz gato na rede elétrica, passa trote pros telefones de emergência, escuta funk e sertanejo universitário em volume ensurdecedor (me ajuda, isso nem era pra ser classificado como música!) e que começa uma guerra. Ou seja, gente que acha  - não digo "pensa" pois temo que não saibam o que seja isso - que seus atos inconsequentes prejudicam, somente a terceiros e que se danem - rodondamente e absurdamente enganados! Isso me faz me perguntar: Era esse mesmo o espermatozóide mais esperto!? Bom senso, elegância, educação não fazem parte do vocabulário dessa gente, aliás eles sabem o que significa "vocabulario"?
Não quero dar uma de santinha e espelhar conselhos de 'siga-o-mestre', até porque conselho eu só "dou" quando me é solicitado, só pra evitar a fadiga de ter que ouvir depois aquela máxima que todos estão cansados de saber. Só quero mesmo é registrar a minha revolta com os espíritos de porco que nem sabem o que é bom pra si próprios. É bom pra quem andar numa rua imunda ou visitar uma cozinha emporcalhada? Nem me venha com a resposta ignorante de que a rua precisa estar suja pra garantir o emprego do gari, pois vou ser obrigada a perguntar se você não está a fim de morrer pra garantir o emprego do coveiro. Me poupe.
E só pra ficar claro, não aceito convites pra comer na casa de quem faz esse tipo de grosseria. É isso mesmo que você está pensando: eu tenho nojinho!

Um comentário:

Seguidores